O PIANO
Para Linandre


Sons difusos
pairam no ar...
invadem a sala...
Ouvidos não podem escutá-los;
minha mente os recria
na saudade.
É um piano
vivo na alma,
distante no tempo,
distante no espaço.
É um violino,
diferente,
irreverente,
único,
inesquecível:
violino do mestre.

É o passado
presente
na memória itabirana.