Caminhamos todos juntos neste Planeta Terra, que roda ao redor do Sol, nossa estrela maior, perdida no espaço dentre milhares de outros. Nada disso nos pertence, apenas aprendemos o mínimo sobre o sistema solar, para poder nos situar.
Cientistas e aparelhagens ultra super modernas , nesta era tecnológica avançada, pesquisam árduamente tudo que podem há anos e anos. Alguns contradizem o que já havia sido descoberto em outras épocas mais remotas e sempre  ficam as dúvidas de um estudo para outro. Quem sabe ou saberá mesmo a verdade e o que é o Universo?
Assim é o progresso, há sempre a superação em algo: o que era apregoado como certo, passa a não ser mais, pois um estudo diferente e mais elaborado o suplantou, o que é hoje, talvez amanhã também mude.
Do futuro quem saberá?


E eu com isso?
Basta-me o luar lá no céu, para fitá-lo em noites em que Dona Lua prateada está Cheia e quer aparecer, qual rainha fazendo os enamorados suspirarem. Será que ainda existe isso nas cidades iluminadas fartamente por lampadas?
Basta-me ver as estrelas e constelações e ficar ali tentando saber qual é qual: cruzeiro do Sul e mais uma infinidade delas, Andromeda, Centaurus, Ara Altar etc...e sem telecóspio mesmo, a não ser o da alma, tentar advinhar a amplidão.
Perco-me no infinito do espaço, sempre, demoro a voltar, sou poeta dona de míriades.


Como é bom alçar um voo cósmico, observar este azul noturno debaixo de um manto imaginário que chamamos céu.
Até  mim chegam sons misteriosos, talvez vindos na voz do vento em cantilena, trazendo um ressoar de infinito, do espaço onde ninguém jamais tocou, fazendo companhia a esta viajante sideral, que sempre gosta de um pouco de solidão, porém sem ser solitária, onde tatua com olhar de alma este quadro natural que Deus criou.


12/11/10 

Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 12/11/2010
Reeditado em 27/11/2013
Código do texto: T2612100
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