caminho
Caminho...
Por estradas bifurcantes
De mundos ocilantes
Odisseu não me ajudou
Hércules, covarde me abandonou
Porquê?...
Nenhum deles
Tinha o que meu coração continha
A beleza da Musa Noturna
Que não fez promessa
Mas extremeceu
Busco...
Em vales mortais,
Horrendas criaturas colossais
Rastejantes, serpentes de asas
Aladas, disforme da realidade encontrada
Meu escudo é minha coragem
Minha espada a esperança
Prêmio.
O suspiro daquela
Que meu sange na escuridão
Aquece, e me incedeia
Na alcova com seu sorriso
Das mais formosas essência
Deixa em mim o sorriso da inocênica.
Não veio.
Talvez seus noturnos
E conturbados compromisso
Nem um momento se deu conta
Oh!... Poeta, oh!... Poeta
Bebe da taça da esperança
A lua Noturna amanhã
Estará derramando sobre ti
Tuda aquilo que seu sonho
Está impreginado nos teus lábios
Tristes
Mas na aurora de novas galácias
O amanhã, na imensidão do universo
Poderá sorrir?....