Monalisa
o rei do amor que adormece...
agora respira em seu sono...
cobrindo-se com a linha de vida...
no templo das flores que enriquece
as brisas do lírio em cor de fogo.
dessas sementes almofadadas pelo vigor
da sonora subjetividade radical...
constroem-se um logarítimo reto,
com seu mundo de alegria repleto de amor.
a figura em versejada prismacitude,
globalizam-se no entorno do seu exterior,
vai se recrutando a semente seletiva da alma,
institula as veias eucarísticas deste desejo inovador.
Monalisa se curvará...ante as suas mãos suaves,
que em sua pintura se esvai enriquecendo...
pois cada dia que passa...
ao sumário da liberdade reescreve a sua brisa,
no linho verde da natureza espalhada.