Peter Pan
A árvore contava os anos
O balanço, nela dependurado,
Contava o riso
A criança, nele balançando
Ainda sem siso
Contava “eu gosto da vida”
Que eu, de longe assistia
O ângulo marcava um pêndulo
O tempo passava incontido
E eu, que tanto já havia vivido
Lamentava-me
Por um dia haver crescido