Material Gelatinoso

num ato eufórico e agravente,

dentre os solos de inverno rugados,

espumando a poluição diante

do seu estreito vício repugnado e sensato.

a maré que sobe e desce,

entukhando suas agulhas no molho fino

da inveja dorçal, colidindo assim...

os sentimentos de renúncia decimal,

ante o pródigo arreio em celibato.

maquinando em suas veias homofóbicas,

a bomba da inutilidade

erradicada em meio a sociedade,

desvalorizando a curto e longo prazo,

o seu desenhado alforge em regaço.

um material gelatinoso, porém,

carrega consigo o veneno da morte,

não se consegue deter a sua epidemia,

pois mata de dentro pra fora,

causando uma peste desgovernada...

com rituais norteados com a plena anomália.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 08/11/2010
Reeditado em 30/12/2010
Código do texto: T2604012
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