Material Gelatinoso
num ato eufórico e agravente,
dentre os solos de inverno rugados,
espumando a poluição diante
do seu estreito vício repugnado e sensato.
a maré que sobe e desce,
entukhando suas agulhas no molho fino
da inveja dorçal, colidindo assim...
os sentimentos de renúncia decimal,
ante o pródigo arreio em celibato.
maquinando em suas veias homofóbicas,
a bomba da inutilidade
erradicada em meio a sociedade,
desvalorizando a curto e longo prazo,
o seu desenhado alforge em regaço.
um material gelatinoso, porém,
carrega consigo o veneno da morte,
não se consegue deter a sua epidemia,
pois mata de dentro pra fora,
causando uma peste desgovernada...
com rituais norteados com a plena anomália.