E... DE REPENTE ,O AMOR!

E... de repente,o amor!

É assim,como um nada,

Como um quase,um quem sabe...

Vai tomando conta,

Preenchendo os espaços

Se vazios,os enche

Até transbordar!

E... de repente,se acomoda

Se ajeita de um jeito,

Daquele jeito,sem modos...

Sem coerência ou razão!

Se encosta,se expande...

E se aninha de uma forma

Que por mais que se esforce,

Nada ,nem ninguém consegue

Arrancá-lo dali,do lugar,

Sem que leve um pedaço

Do coração descuidado.

Quem poderia saber

Que desse jeito acontece?

Que o amor vem assim...

Se aninha...se aquece!

Também aquece e gela

O coração descuidado,

Que quando vê,já está

Na trama enredado,

E por mais que não queira

Já está prisioneiro...

E foi assim...

De repente!