O PODER DA MENTE
O amor não machuca.
O amor não doi, como dizem alguns poetas que não o conhecem.
Eu o conheço.
Ele é doce, suave, calmo, sensível.
A minha mente, sim.
Esta fere, dilacera, mata.
O que ela "acredita" ser, torna-se realidade através do que
faz a alma sentir e do que faz o corpo executar.
Ao amor é vital o elo com a razão para
que o pensar, sentir e o fazer sejam coerentes.
A minha mente tem sido o meu maior carrasco.
"Seus" pensamentos negativos trazem insegurança e,
automaticamente, comportamentos insanos.
Ah!! Inimigo cruel!!
Habita dentro de mim, conhece-me como ninguém,
sabe das minhas necessidades, mas prejudica-me
sem hesitação.
Quisera ter rédeas fortes para impedir que me destrua.
Ah!!! Parte desumana de mim.
Faz com que eu, com palavras enrijecidas pela frieza
da razão desconhecedora do amor, destrua esse forte
e sublime sentimento.
Policio-te com afinco, mas sempre escapa camuflando-se
com comportamentos de rara beleza.
Vou domar-te como a um potro selvagem.
Vou impedir que me use como instrumento dos seus devaneios.
Amar-te-ei e te mostrarei que o amor é bom e faz parte de nós.
Far-lhe-ei conhecer que o ser humano só é completo quando
corpo, alma e espírito são unidos pelos elos do amor.
O AMOR que tudo sofre, tudo crê e tudo espera,
mas não machuca.