Recostava cabeça para trás, num movimento lento, querendo nãos. Nas mãos, guardanapo retorcido pelos dedos nervosos, revelava-te homem ferido; cujos anos de esconder-se roiam tempo do agora...Tão exaustos de fugas!
No deserto da cozinha, enxugo louças e lágrimas...Qualquer hora já não mais entrego-me ao chamado dolorido que avisto em ti, e destranco as portas febris que me travam porões; de onde menina aprendi cuspir balas, abismos e máscaras...Qualquer hora, me assiste sem o susto deste instante, e não mais hei de vestir opacos, mas de rompantes castanhos; olhos que aos desvios nos desolam.