A invenção do silêncio
O silêncio dos doentes, sempre é mais forte que qualquer discurso médico,
o sábio do alto de uma montanha faz queimar o curriculo dos doutos acadêmicos.
o silencio que emana do espaço da sala indentificável que mais parece forte e incomodável
do que reforça a alegria e o riso, que parece querer remediar dor, alegria e compromisso
as flores rebeldes fracassaram, mas restam nós, as ervas daninhas
que rompem o silêncio com seus cantos fracassados
o grito da separação, o canto troncho do desafinado jovem cabeludo, as meninas nas ruas depois das 2 da manhã irritando com sua sensualidade os soldados, o grito desesperado de quem vê a morte
tudo isso rompe o silêncio, esse verme do dia-a-dia
o silencio que não preciso do "o" como artigo se desfaz,
se refaz em nós nos transformando e sendo ele, Silêncio
ps: Use Todorov, leia Kant, dance um Tango com Foucault, passe a noite cheirando gás com Torquato, se quiser compreender o que está escrito aqui.