HAVERÁ ALGUM NOEL
E assim se vai a vida, deslizando nas enchentes
Deixando na terra o odor da morte.
O sol escancarado inquieta os mares
Deixando os oceanos revoltados.
O planeta se desmancha e o que fazer?
A natureza pediu, clamou, advertiu
Porém o homem fez ouvido de mercador
E agora? Raios, terremotos, cheias, tornados
Neve, geadas, sabe-se lá mais quê...
Até mesmo os animais se perdem enlouquecidos
Buscando o que já foi seu, pobres coitados!
Enquanto alguns vão à luta,
Queimam-se ou morrem afogados
O bicho homem parece já está acostumado
Tudo em nome da ganância por alguns chegando ao fim.
O mundo está se acabando, aviso da natureza
Mas vejam a corrupção também vai na correnteza
Não se encontra o culpado do males que assola o mundo
Enquanto isso o planeta grita, chora se arrebenta
Deixando um odor de morte que quase ninguém agüenta.
Haverá algum Noel que nos ajude a salvar
A preservar a espécie pensando noutro amanhã?
Tenho cá as minhas dúvidas já que nosso imenso mundo
Não deve nada a babel.
Brasília, 31/10/2010
E assim se vai a vida, deslizando nas enchentes
Deixando na terra o odor da morte.
O sol escancarado inquieta os mares
Deixando os oceanos revoltados.
O planeta se desmancha e o que fazer?
A natureza pediu, clamou, advertiu
Porém o homem fez ouvido de mercador
E agora? Raios, terremotos, cheias, tornados
Neve, geadas, sabe-se lá mais quê...
Até mesmo os animais se perdem enlouquecidos
Buscando o que já foi seu, pobres coitados!
Enquanto alguns vão à luta,
Queimam-se ou morrem afogados
O bicho homem parece já está acostumado
Tudo em nome da ganância por alguns chegando ao fim.
O mundo está se acabando, aviso da natureza
Mas vejam a corrupção também vai na correnteza
Não se encontra o culpado do males que assola o mundo
Enquanto isso o planeta grita, chora se arrebenta
Deixando um odor de morte que quase ninguém agüenta.
Haverá algum Noel que nos ajude a salvar
A preservar a espécie pensando noutro amanhã?
Tenho cá as minhas dúvidas já que nosso imenso mundo
Não deve nada a babel.
Brasília, 31/10/2010