gemidos

Nas segregadas posturas da sintetização,

Abrigam seus desertos imunizados,

Que adiante da incumbência da vida,

Tornam-se poetas mortos

Sendo por si mesmos martirizados.

No instrumentalismo da magia servil,

Sugam-se a noite pelo dia,

Alienando a este sombrio contraste...

Aberto e drenado na sua plena força..

Diante deste regaço da nostalgia.

Sedimentado e conspirado

Entre as esferas duplas,

Que assim mesmo estreitam

Esta narcótica desordem política,

Sedimentando a sua via úmida...

Diante desta brisa empoeirada,

Trazendo para seu espaço

Uma náusea com venenos mortais imperialistas.

Gemidos de desgraça... Ouvem-se nos valados..

Das cidades ricas... Dividindo assim a sociedade....

Construindo um muro de indiferenças

Aonde só se vê morte desordem e impunidades.

Aonde isso tu vai parar?

Eu assim posso dizer que:

Enquanto houver indiferenças seja ela como for...

O mundo continuará regredindo... Descendo dia após dia...

Para um tenebroso e mortal abismo.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 30/10/2010
Reeditado em 31/12/2010
Código do texto: T2587268
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