gemidos
Nas segregadas posturas da sintetização,
Abrigam seus desertos imunizados,
Que adiante da incumbência da vida,
Tornam-se poetas mortos
Sendo por si mesmos martirizados.
No instrumentalismo da magia servil,
Sugam-se a noite pelo dia,
Alienando a este sombrio contraste...
Aberto e drenado na sua plena força..
Diante deste regaço da nostalgia.
Sedimentado e conspirado
Entre as esferas duplas,
Que assim mesmo estreitam
Esta narcótica desordem política,
Sedimentando a sua via úmida...
Diante desta brisa empoeirada,
Trazendo para seu espaço
Uma náusea com venenos mortais imperialistas.
Gemidos de desgraça... Ouvem-se nos valados..
Das cidades ricas... Dividindo assim a sociedade....
Construindo um muro de indiferenças
Aonde só se vê morte desordem e impunidades.
Aonde isso tu vai parar?
Eu assim posso dizer que:
Enquanto houver indiferenças seja ela como for...
O mundo continuará regredindo... Descendo dia após dia...
Para um tenebroso e mortal abismo.