Esperança
Há um espaço vazio entre a água que oscila e se transforma numa leve ondulação que perturba e da alento.
Há uma voz que grita e um silêncio que termina.
Há uma alma quente de outrora, duma era que se foi, uma vez - e essa vez ainda mora, ainda reluz, dentro de quem não a anseia, de quem a quer morta.