Esperança

Há um espaço vazio entre a água que oscila e se transforma numa leve ondulação que perturba e da alento.

Há uma voz que grita e um silêncio que termina.

Há uma alma quente de outrora, duma era que se foi, uma vez - e essa vez ainda mora, ainda reluz, dentro de quem não a anseia, de quem a quer morta.

Madalena Castro
Enviado por Madalena Castro em 28/10/2010
Código do texto: T2583296
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