apolologia mística

Meu conhecimento frisado,

Conspirou este deserto nulo,

Recusou essa sucata que alimenta,

As veias deste meu sarcasmo filosófico.

Multiplica-se esta tonalidade de vinhos,

Que sublinha em meu desejo melado,

Curvando diante da minha alma abatida,

Fazendo a detecção deste sombrio,

Deserto de brisas a mim ignorado.

Entre as vísceras do meu estômago...

Sinto as facadas da ignorância impertinente...

Colidindo com esta sisma desordem de regras nulas...

E totalmente instrumentadas no seu dinamismo inerente.

Uma apologia mística e indefinida...

Que se corrige a si mesma...

Diante destas veias entupidas...

Desolando meu modesto colapso cognitivo...

Restabelecendo a sanguínea sombra deste...

Veneno mortal e degenerativo.

Cada vez mais imprevisível o seu domínio seletivo,

Frações de segundos apagam o seu poder irracional,

Revelam as suas tramóias que assim, sobre si mesmos...

Relatam que não se consegue conduzir esta desfalecia surreal.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 28/10/2010
Reeditado em 31/12/2010
Código do texto: T2583169
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