apolologia mística
Meu conhecimento frisado,
Conspirou este deserto nulo,
Recusou essa sucata que alimenta,
As veias deste meu sarcasmo filosófico.
Multiplica-se esta tonalidade de vinhos,
Que sublinha em meu desejo melado,
Curvando diante da minha alma abatida,
Fazendo a detecção deste sombrio,
Deserto de brisas a mim ignorado.
Entre as vísceras do meu estômago...
Sinto as facadas da ignorância impertinente...
Colidindo com esta sisma desordem de regras nulas...
E totalmente instrumentadas no seu dinamismo inerente.
Uma apologia mística e indefinida...
Que se corrige a si mesma...
Diante destas veias entupidas...
Desolando meu modesto colapso cognitivo...
Restabelecendo a sanguínea sombra deste...
Veneno mortal e degenerativo.
Cada vez mais imprevisível o seu domínio seletivo,
Frações de segundos apagam o seu poder irracional,
Revelam as suas tramóias que assim, sobre si mesmos...
Relatam que não se consegue conduzir esta desfalecia surreal.