A sós
Se o colibri para no ar
O ar não para,
mudança de ares
amares
Se a amada amava com ardor
Não há amor sem dor,
há dor
Se a saudade então pressente
Não há saudade se não se sente
Ausente
Se o pranto então abala
A ferida não se cala
Entala
Se ausente o amor
Se veste de dor
E a falta de ares
O peito entala
E o mundo se cala