A sós

Se o colibri para no ar

O ar não para,

mudança de ares

amares

Se a amada amava com ardor

Não há amor sem dor,

há dor

Se a saudade então pressente

Não há saudade se não se sente

Ausente

Se o pranto então abala

A ferida não se cala

Entala

Se ausente o amor

Se veste de dor

E a falta de ares

O peito entala

E o mundo se cala

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 28/10/2010
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