Uma Flor.
É apenas uma flor o que agora posso lhe oferecer.
Atravessou intempéries a minha flor.
Haja vista esse tempo louco:
Ora vento em excesso; ora sol em demasia.
Ora encolhe, ora amarela a flor que é bela, mas não amarela.
Nunca sei como amanhecerá, pois veste rosa e veste lilás.
Veste azul, às vezes, e se chama nuvem quando assim está.
Ela é verde quando é sorte que lhe quer oferecer.
No momento são rubras as faces da flor, que na verdade quer ser branca, pois branca é a cor da paz, que venho regando dia após dia.
Esqueci-a por uns tempos e tomei um susto ao ver suas folhas esmorecendo.
Voltei aos cuidados, pois não quero que morra, a minha flor, sem que cumpra seu destino de paz.