O Éco
Sou o eco de um vento torrencial que dá contra uma caverna abandonada em algum deserto deste planeta azul; eu sou esse agente quase abstrato propagando-me até sumir aos teus ouvidos dentre as pedras, não que eu de fato desapareça, mas apenas torno-me impercepetível devido a tua limitação.
Isso me faz concluir que sou mais do que podes perceber, pois ainda que te diga quem eu sou, sou sempre mais do que sou.
Também sou metafísico, empírico, relativo, metamorfósico, um viés surreal -Sem igual!
E no dia em que tu conseguires me definir totalmente estarás errado, pois tal possibilidade inexiste, exacerbado que sou, que vou, que voou... .
O Bruxo