Nessa, eu não caio...
Tenho pressa, não vês? Anos a fio talhando pedras de espichar caminhos e agora, à beira de qualquer outro sentimento, essa ansiedade corrosiva que dispara mil metros à minha frente para me convencer de atalhos. Marcha escapista...nessa não caio!
Aprendi o tempo da maturação das perdas e não te iludas que minha estrada não acaba nesta manhã de outubro. Meus pés andam a caça de surpresas e qualquer porta pode ser a de destino.
Quero ver o mundo muito mais que vi nos mapas. Maldizer a pressa dos ocasos e mergulhar na aurora de outros tempos.