Os Nossos Dias de Monstro
Já houveram dias em que eu me preguntei: sou mesmo uma pessoa ou algum tipo de falha genética oriunda dos meus pais? Sabe como é... .
Às vezes nos achamos tão horríveis, grotescos...pelo que sentimos, falamos, fazemos. Enjoamos de nós mesmos.
Isso acontece naqueles dias nos quais acordamos e enxergamos no espelho um Monstro ao invés de um ser humano...de nós.
Creio que se houvesse uma galeria que vendesse novas personalidades, caráteres e temperamentos mais próximos do que julgamos ser apropriados, certamente, compraríamos. E tudo porque não conseguimos nos livrar de certas manias, ideologias, hábitos talvez minímos, mas, naqueles dias, gigantes abomináveis para nós.
É...Não dá pra fugir do que somos, não dá pra escapar de nós.
Enquanto existirmos teremos que conviver com esse protótico de
um humano - as vezes julgamos assim.
Talvez estas palavras não sejam as que definam com precisão os dias de crise de indentidade com as quais nos deparamos vez ou outra, mas quem disse que eu estou querendo exaltar a Psicologia escrevendo algum clássico? Por hora não tenho essa pretensão.
Retomando os dias de monstro, tenho um conselho a dar aos que julgam que nunca se sentiram assim e que tem a convicção de que nunca vão se sentir: vivam as suas vidas de maneiras felizes, cada um de acordo com o seu próprio conceito daquilo que seja a felicidade, vivam lindos dias, maravilhosos...e, espero eu, sinceramente, que nunca sintam nojo por serem tão bons, tão perfeitos... .
O Bruxo