*** ESPERANÇA ***
ESPERANÇA
Hoje não ouvi o som dos colibris...
Nem tão pouco cumprimentei o dia,
Do mais me senti exausta uma estrela sem firmamento.
Chorei tanto que as letras sentiram a minha dor,
E proporcionaram-me esta poesia vazia,
Mal encantada e sem cor.
Quanto mais eu chorava,
Mais as letras se doavam para mim.
O que restou de mim?
Palavras tristes, vontades incontidas
De um poema que não precisa de mais nada neste mundo,
Se não a certeza de que um dia existirá
Um campo florido e cheio de rosas
Com poesias de dois corações
Que pulsam um sentimento que não é comprado
E muito menos medido!
Adriana Carla