UM DIA COMO OUTRO QUALQUER./UM TEXTO QUE SE APAGOU II.
UM DIA COMO OUTRO QUALQUER./UM TEXTO QUE SE APAGOU II.
Hoje, um dia como outro qualquer,
Cheguei ao Recanto e como sempre,
Fui recarregar meu ego e espírito,
Lendo pérolas poéticas de estrelas,
Que diariamente cintilam minha existência.
Iniciei a leitura e logo assim,
Me deparei com um lindo texto,
Que me transportou para a minha própria página,
Dia nove de fevereiro de dois mil e nove,
Pensamento, " Um texto que se apagou".
Pois bem, li e reli meu rabisco,
Novamente entrei na trama,
Senti, com sentido, como tinha sentido,
Na época da concepção do texto,
Aquele sentimento de vazio,
Que invadia o nada, dentro de mim,
Nada podendo fazer para recuperar,
As palavras escritas, ditas e sonhadas, sugeridas,
E assim retornei à realidade.
Mouse na mão, mais um click,
Resolvi dar asas à imaginação,
Tentando mais um risco... que risco.
Iniciei a postagem,
Encontrei o título "Venha",
Coloquei palavras na boca,
Nas mãos, nos dedos e escrevi,
Derramei toda uma ventura nas letras,
Um amor descompromissado,
Mas fiel, sem emoções,
Mas correto, sem ciúmes,
Mas romântico, sem interesses,
Mas intenso.
Encerrei o texto a meu modo,
Tudo como mandava o meu figurino.
Ficou "porreta", um encanto,
Diriam alguns leitores,
Outros, nem tanto,
Muitos nem comentariam para não me magoar,
Pelas besteiras, asneiras colocadas na tela.
Tudo bem, o texto estava pronto.
Apenas resolvi fazer uma revisão,
Para deixá-lo quase sem erros de concordância,
E também buscar novas expressões,
A fim de torná-lo quase imbatível... para mim.
Foi neste momento fatídico,
Que entrei em outro site,
E este "FDP" apagou todo o meu novo brilho,
Todo o poema novo sumiu, evaporou-se, esvaiu-se.
Novamente provei o féu dos vivos sem morrer,
Morri um pouco, perdi pequena parte de mim,
De meu ego, meu espírito, minha existência.
Por: Jaymeofilho.
21/10/2010.