No lado de fora, os acidentes
E tudo o que é só aparência
No interior, modesto, a essência
A minha essência é simplória
Mas tem frente para o mar
Amplas janelas e portas abertas
Na hora errada as palavras certas
Na hora incerta a palavra errada
Tem um grande quintal nos fundos
Uma lareira na sala para os frios
E meus brios feitos de inverno
Fica ao sopé da montanha
Minha essência é tamanha
Que ninguém pode ver bem
Quando presta mais atenção
Na mais ínfima aparência
Do mais ínfimo acidente
(De um necessário parêntesis):
Quem me olha nem me vê
Quem pensa que vê nem olhou
Pensa que vê o que sabe
Ou que sabe o que não vê
Nem vê e nem sabe
E sequer olha
Aparência não é essência
Minha essência: melhor esconder
Melhor agora guardar em mim
Melhor sempre guardar para mim...
(Poesia On Line, em 20/10/2010)
E tudo o que é só aparência
No interior, modesto, a essência
A minha essência é simplória
Mas tem frente para o mar
Amplas janelas e portas abertas
Na hora errada as palavras certas
Na hora incerta a palavra errada
Tem um grande quintal nos fundos
Uma lareira na sala para os frios
E meus brios feitos de inverno
Fica ao sopé da montanha
Minha essência é tamanha
Que ninguém pode ver bem
Quando presta mais atenção
Na mais ínfima aparência
Do mais ínfimo acidente
(De um necessário parêntesis):
Quem me olha nem me vê
Quem pensa que vê nem olhou
Pensa que vê o que sabe
Ou que sabe o que não vê
Nem vê e nem sabe
E sequer olha
Aparência não é essência
Minha essência: melhor esconder
Melhor agora guardar em mim
Melhor sempre guardar para mim...
(Poesia On Line, em 20/10/2010)