DESTINO DE MUSA
DESCULPE-ME MINHA MUSA
Não adianta se esconder de mim, correr aos labirintos do futuro se eu continuo a lhe cercar dentro dos muros de minha saudade.
Não adianta trancar a porta...
Nem me expulsar de sua privacidade...
Sem querer e sem poder vejo-me rebuscando a solidão do futuro, alicersando-me nos abraços e beijos de outrora, sabendo de antemão que você não mais me encontrará no porvir.
Desculpe-me se não posso vencer a barreira dos seus “se nões...”.
Desculpe-me se não posso lhe esquecer...
Desculpe-me, mas eu lhe amo...
Desculpe-me, mas esse é o destino de musa...
Goiânia, 16 de outubro de 2010.