Amando
Após um milênio levantei-me para acalmar a sede.
O amor nos consome sem nos darmos conta,
assim como a luva devora o dedo...
E então a sua boca amou-me docemente e sob aquela boca
eu me derreti como néctar, pois ali eu não sentia medo.
Não sei quanto tempo durou, talvez o intervalo do inferno ao céu...
mas a luz espantou as sombras
e o quarto ficou embebido em mel.