Bocejo matinal.
O olhar verde da campina contenta-se com o peso de seus cílios, encharcados, pelo orvalho matutino. Nos garranchos de seus galhos e cipós.
E as rajas do sol vêm mudas e miúdas! Bebericando, antes que o beija flor...
Minh'alma verseja no relevo de mais um cristalino arrebol.
As flores se exalam nos montes, deste paraíso encantado! Abraçando as máximas de um raiar.
- e, que raiar, que dia lindo!
De tons em cores e cânticos. Para meu viver, em mais um, esplendido nascer.
E os cílios dos verdes balançam, não, com o vento! Mas, com a chegada dos orquestrais,
Pássaros, que se entoam por aqui.
E se não fosse, as lagrimas da saudade, falaria também dos rios! Mas, as noites chuvosas já, se elevam nas vazantes e seria muito chocante, se eu chovesse também.
..........." Catarino Salvador ".