[04h15... Vértices]
... tu podes...
acha-me no vértice,
Sangra-me no vértice,
abre-me o peito inteiro,
liberta a tua sofreguidão
em meu sexo; possui-me,
mostra-me o poder da fêmea:
possui-me... inteiro!
No vértice, sou teu,
no vértice, podemos tudo;
depois, ninguém sabe...
Depois, o branco do silêncio...
[Silêncio ainda...]
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[Penas, 12 de outubro de 2010]