AMOR DESVAIRADO
O amor arde como se nas veias corressem lavas de vulcão em erupção, que arrasta tudo pela frente de forma inconsequente.
A lucidez tropeça nos caminhos do desvario, julgando e apedrejando a certeza do por vir ...
... algemada em correntes insólitas do emocional, controlando o suicida que se atira do beiral dos próprios limites.
No vazio incomensurável do inconsciente, que cultiva o alimento psicossomático e ao mesmo tempo pratica sua profilaxia.
Os insites são performáticos, prognósticos lacrados, encerrados num ponto de interrogação de uma simples pergunta:
AMAR É SOFRER?