Metade de mim
Pare o tempo
A que caminhos, seguir?
Deixo que o vento leve me, a brisa toque me a face
Ao que parece tão longe o horizonte,se o que tenho
São asas no pensar
Tecendo fina poesia
Delicados versos á ti,
Amor, metade de mim;
E pergunto ao vento, á brisa, ao mar,sobre ti
A que caminhos seguir?
Inda que não o vejo,inspiras doces versos
E a sorrir ás estrelas te tenho no olhar
Tu , meu poema em versos livres
Porque assim te quero
N’alma fecunda de poeta,amor de uma vida
Passáro errante a voar sob mares, que não naveguei
Por caminhos que não passei;
voe de encontro aos sonhos meus
Pare, o tempo,antes que eu adormeça;
E não te veja ,e não te abraçe
Pare o tempo...