Imaginar

Lembra-se do nosso íntimo momento em que éramos crianças afetadas pelas crendices da imaginação? Vivíamos por mundos tão seus quanto meus. Encarando situações nocivas para nossa ingênua complexidade.

E tudo era simples, infantil e sem rótulos, sem máscaras. Tudo parecia uma completa obra de arte inocente, cheias de cores vida e sentimentalismo.

Nossos delírios se aproximavam mais de Deus do que nossa fé sem base. Nos nutríamos de carinho, amor e sorrisos sinceros – àquela época, falsidade não era uma palavra conhecida.

E tudo cabia em nossa realidade: animais que falam, varinhas mágicas, carros supersônicos...

E eu era feliz,

Você imaginário

E nós vivos.

Luan Silva
Enviado por Luan Silva em 11/10/2010
Código do texto: T2549786
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