A MORTE DO COVEIRO...
(Um poema de Marcio Antonio Lizardo)
A cidade entristecida com a morte do coveiro.
Resolveram dar ouvidos ao discurso do alcoviteiro.
Indagando, quem enterraria aquele que nunca foi o primeiro ?
Foi nesse momento que o mais astuto respondeu com outra pergunta:
Como seria nossa vida sem o açougueiro?
Irônico, seríamos vegetarianos, respondeu o verdureiro...
Comeríamos queijo, retrucou o leiteiro...
Melhor, um banquete de camarões, interpelou o peixeiro...
E, pasmem, até hoje não foi enterrado o coitado do coveiro...
Ah! Desculpem a pobreza desse texto, nada faceiro.
É que ele foi composto embaixo do chuveiro.
Enquanto pensava na vida e em como viver sem dinheiro.
PS.: Pedi este poema a meu irmão, com o intuito de escrever um conto, porque achei criativo demais, cheio de possibilidades. E pelejei para escrever, mas não consegui. Os contos não são minha praia. Mas não poderia deixar de postar aqui com profunda admiração pela capacidade de abordar o humor de maneira tão brilhante. Aqui está para os amigos do Recanto, um poema com a marca lizardiana de buscar o inusitado nas coisas mais comuns.
(Um poema de Marcio Antonio Lizardo)
A cidade entristecida com a morte do coveiro.
Resolveram dar ouvidos ao discurso do alcoviteiro.
Indagando, quem enterraria aquele que nunca foi o primeiro ?
Foi nesse momento que o mais astuto respondeu com outra pergunta:
Como seria nossa vida sem o açougueiro?
Irônico, seríamos vegetarianos, respondeu o verdureiro...
Comeríamos queijo, retrucou o leiteiro...
Melhor, um banquete de camarões, interpelou o peixeiro...
E, pasmem, até hoje não foi enterrado o coitado do coveiro...
Ah! Desculpem a pobreza desse texto, nada faceiro.
É que ele foi composto embaixo do chuveiro.
Enquanto pensava na vida e em como viver sem dinheiro.
PS.: Pedi este poema a meu irmão, com o intuito de escrever um conto, porque achei criativo demais, cheio de possibilidades. E pelejei para escrever, mas não consegui. Os contos não são minha praia. Mas não poderia deixar de postar aqui com profunda admiração pela capacidade de abordar o humor de maneira tão brilhante. Aqui está para os amigos do Recanto, um poema com a marca lizardiana de buscar o inusitado nas coisas mais comuns.