O Peso da Vida
Em posse de um inferno risonho
Ensangüentada ira a abluir o nó
O astro rege à mensura do dia
O leito coberto com serragem e ruga.
Ocorre que os dentes estão suturados
A boca detentora das pilhas às vaidades
Seca por inteiro, onde cochila a nau
Rumores ladram bobagens no cais.
Se se tem espelho a lapidar
Armemos nosso campo de batalha
Untemos com navalha a insossa carne,
E o repique da vida prosseguirá inconstante.