Entrelaces
Vulcões invisíveis regurgitam suas lavas...
Da pele queimada,
se descola a carne do dia
que geme noite adentro...
quando, surpreendentemente
é balsamizada, pelo beijo
revelado,
na arte em segredo!
Cinzas voam ao vento
e recompõe-se
deitadas no riso do passado...
Nesse intercurso
os mitos, em desatino,
pedem perdão!
E a Medusa delira ao se ver bela
diante das pedras refletidas
no espelho... que espera!