Há em toda a história da Humanidade
Muitas histórias de amor e de ódio
E muito se fez ou deixou de fazer
Em nome de Deus ou do Diabo
Em nome de uma ideia ou sua falta
Em nome do que se diz ou escreve
Estranhamente muita desumanidade
Se fez em nome da humanidade
Nunca entendi bem a escravidão
A exploração de uns por outros
E nem as guerras, nenhuma guerra
O uso das armas da espada ao míssil
Nunca entendi a morte perpetrada
A vingança do sangue derramado
Nem o derramamento de sangue
Não é porque alguém é mais rico do que eu
Que por isso eu vá me considerar pobre
Não é porque alguém é melhor do que eu
Que por isso eu vá me considerar pior
Alguém mais inteligente do que eu
Não me torna assim um estúpido
Alguém acaso mais feliz do que eu
Não me torna assim um completo infeliz
Não é porque alguém seja bem amado
Que vá me tornar mal amado talvez
Nem tampouco alguém que me odeie
Vai me tornar de repente odiável
Ou que me despreze que eu vá ser desprezível
É que essa tribo ficou grande, grande demais
E não nos reconhecemos mais como iguais
Sim, falta amor no mundo, e muito
Mas a falta de amor nos torna vazios
Há sempre uma falta, uma lacuna
Sempre um abismo entre ser e não ser
Falta de amor deprime e entristece
Angustia mais que a falta de alimento
Mas falta de amor com amor se cura
Já o ódio com ódio nunca se paga!
(Poesia On Line, em 05/10/2010)
Muitas histórias de amor e de ódio
E muito se fez ou deixou de fazer
Em nome de Deus ou do Diabo
Em nome de uma ideia ou sua falta
Em nome do que se diz ou escreve
Estranhamente muita desumanidade
Se fez em nome da humanidade
Nunca entendi bem a escravidão
A exploração de uns por outros
E nem as guerras, nenhuma guerra
O uso das armas da espada ao míssil
Nunca entendi a morte perpetrada
A vingança do sangue derramado
Nem o derramamento de sangue
Não é porque alguém é mais rico do que eu
Que por isso eu vá me considerar pobre
Não é porque alguém é melhor do que eu
Que por isso eu vá me considerar pior
Alguém mais inteligente do que eu
Não me torna assim um estúpido
Alguém acaso mais feliz do que eu
Não me torna assim um completo infeliz
Não é porque alguém seja bem amado
Que vá me tornar mal amado talvez
Nem tampouco alguém que me odeie
Vai me tornar de repente odiável
Ou que me despreze que eu vá ser desprezível
É que essa tribo ficou grande, grande demais
E não nos reconhecemos mais como iguais
Sim, falta amor no mundo, e muito
Mas a falta de amor nos torna vazios
Há sempre uma falta, uma lacuna
Sempre um abismo entre ser e não ser
Falta de amor deprime e entristece
Angustia mais que a falta de alimento
Mas falta de amor com amor se cura
Já o ódio com ódio nunca se paga!
(Poesia On Line, em 05/10/2010)