Sob o ocaso de mim
O sol poente rente aos meus olhos, várias lembranças na contramão.
Em cada passo a indignação incrustada em um disfarce cínico.
O sono me tem em seu deslumbre, e a raiva me vê em sensações.
Pálpebras desmaiam sob o cansaço, o lápis escorrega sem direção..
A água forja um abstrato, e tão pouco percebe minha solidão.
Na linha de tiro, é para seus braços que corro.
Mas essa natureza só abriga alucinações, e é nelas que me vejo.
Porem tudo vai ficar bem, pois agora é noite.