Sob o ocaso de mim

O sol poente rente aos meus olhos, várias lembranças na contramão.

Em cada passo a indignação incrustada em um disfarce cínico.

O sono me tem em seu deslumbre, e a raiva me vê em sensações.

Pálpebras desmaiam sob o cansaço, o lápis escorrega sem direção..

A água forja um abstrato, e tão pouco percebe minha solidão.

Na linha de tiro, é para seus braços que corro.

Mas essa natureza só abriga alucinações, e é nelas que me vejo.

Porem tudo vai ficar bem, pois agora é noite.

Dyhu
Enviado por Dyhu em 04/10/2010
Código do texto: T2538186
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