Transa das primaveras

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Me tocas. Desabrocho as suaves pétalas da volúpia.

Me cheiras, expiras -no meu colo-, paixão. Coro.

Me beijas e misturas tua alma, na minha. Suspiro.

Me adentras e me exilhas -nos teus olhos-, pálida. Delato.

Me jorras, o néc-tar-de-Afrodite. Desfaleço.

Versejas: eu te amo muito, enfim, e eu te beijo.

Foi ápice -doce e ébrido-, tesão de te gozar.

E eu, amor, mais uma vez, me guardo em ti, botão de flor, a esperar, a primavera nossa de cada dia.

Vem...

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Nathanaela Honório
Enviado por Nathanaela Honório em 04/10/2010
Código do texto: T2536997
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