A Cidade Ideal


   Ando pela cidade admirando a beleza do lugar: ruas limpas,  asfaltadas, sinalizadas, arborizadas e com o trânsito fluindo normalmente sem nenhum inconveniente. 

Motoristas educados e guardas de trânsito mais do que preparados em manter tudo funcionando em perfeita ordem, permitindo que o pedestre, sem nenhum estresse, atravesse somente nas faixas seletivas sem que nenhum veículo o azucrine com a sua buzina. 

Os parques e jardins de uma beleza sem fim, nada de lixo no chão e nem mendigos implorando por um pedaço de pão, e muito menos se ouve alguém gritando pega ladrão. 

As crianças correm e brincam nos gramados, enquanto os casais de namorados ficam se beijando sem medo de assaltante, em nenhum instante. 

O policial faz a ronda do local e não carrega nenhum armamento letal para fazer valer a sua autoridade, mesmo num improvável momento de maior gravidade

A criminalidade praticamente não existe, somente a tranquilidade no seio dessa utópica sociedade, e as residências não possuem muros, cercas, alambrados ou sistemas de alarmes instalados.

Os velocípedes, bicicletas e automóveis permanecem sempre destrancados sem nenhum perigo de serem furtados. 

Os moradores jogam o lixo nas lixeiras, demonstrando com isso educação e boas maneiras, e conversam nos portões de suas casas sem nenhum receio dos ladrões ou outros vilões.

Não existem vendedores, guardadores de automóveis ou outros perturbadores da privacidade alheia. 


As calçadas são reservadas somente para os andantes, vedada a permanência, mesmo que por alguns instantes, de veículos, carroças ou ambulantes. 

Um excelente lugar para se viver,  onde os residentes exercem a plenitude de suas cidadanias e longe da anarquia urbana presente nas demais cidades, oferecendo aos seus moradores todas as facilidades então olvidadas em outras localidades.


 
 

 

Visite a minha página

www.robertojfraga.com


 
 
 

 
Cronista
Enviado por Cronista em 02/10/2010
Reeditado em 19/01/2018
Código do texto: T2534566
Classificação de conteúdo: seguro