O rio da paz

O rio flui sereno,

Contorna pedras,

Suas margens são curvas,

Gentilmente levam

Os sedimentos em seu leito.

Corre montanhas,

Planaltos,

Planícies,

E deságuam no mar.

Ó imenso mar,

Onde todos os rios

Vão repousar,

Tu és poderoso,

Podes destruir o mundo,

Mas sobe sereno

E vai engolindo

Os continentes.

Assim é a paz,

Flui delicada,

Desvia-se dos obstáculos,

Ao invés de atropelar tudo.

Derrama-se numa paz coletiva,

E vai se alastrando

Pelo mundo.