O VENTO

Sou o vento uivante das noites frias.

A chuva que bate nas vidraças, vou escorregando pelas calçadas.

Vou ganhando as ruas e me torno enxurradas.

Sou o manto azulado coberto de estrelas piscando sem parar

A lua que clareia as estradas.

O raio que vai riscando este mesmo céu, procurando espaço....

O rio que brota da mãe terra, vai ganhando o leito misturando-se com os outros.

E vou descendo...

Quando encontro as pedras torno-me em cachoeiras.

Ah!... sou a floresta exótica, o cerrado, as matas como abrigo e me transformo em fotossíntese para doar o oxigênio , doando vida...

O solo que te ampara os pés e lhe dá abrigo.

O fogo ateado por homem do século moderno.

Torno-me cinzas e de vastidão, desrespeitando a mãe natureza.

Ah! Aí sim, me traz SOLIDÃO.

Paello
Enviado por Paello em 27/09/2010
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