O VENTO
Sou o vento uivante das noites frias.
A chuva que bate nas vidraças, vou escorregando pelas calçadas.
Vou ganhando as ruas e me torno enxurradas.
Sou o manto azulado coberto de estrelas piscando sem parar
A lua que clareia as estradas.
O raio que vai riscando este mesmo céu, procurando espaço....
O rio que brota da mãe terra, vai ganhando o leito misturando-se com os outros.
E vou descendo...
Quando encontro as pedras torno-me em cachoeiras.
Ah!... sou a floresta exótica, o cerrado, as matas como abrigo e me transformo em fotossíntese para doar o oxigênio , doando vida...
O solo que te ampara os pés e lhe dá abrigo.
O fogo ateado por homem do século moderno.
Torno-me cinzas e de vastidão, desrespeitando a mãe natureza.
Ah! Aí sim, me traz SOLIDÃO.