Relatividade.

Pendurado ao apupo do vento, meu coração contesta o contexto. Esse desafeto, esborrifado entre o exato e a alegoria do sensato. O revestimento do tormento. Posto como um beijo em falsete, perfurando a controvérsia. O meu inevitável modo de absorver a paisagem, um repente lúdico dentro do termo, velando recordações. O momento da vida, esse intervalo entre situações, a viagem do meu ponto de equilíbrio, dentro das ocasiões que o acaso me ofereceu, para ser objetivo quando mergulhar no caos da paixão.

Gerson F Filho
Enviado por Gerson F Filho em 29/09/2006
Código do texto: T252069