Imagino que no meu meio, bem no âmago da minha polpa, exista um centro farpado, reluzente, ativo.
Penso que em minhas espirais infindas, em suas curvas delirantes, todo
o meu ser lateja em pulsações alucinantes.
Creio que em minhas infinitas buscas, labirintos assimétricos de um nada
existencial, possa haver, lacrada, sagrada, inviolável, uma resposta!