Candelabro do fogo primordial.

Jogo-me no escuro, porque agora atravessei o muro. Está um grande breu, mas posso enxergar!

Há um certo fogo, de natureza subjetiva, cuja água remanescente de extintor ou balde algum, reitera em apagar.

Sinestesia da vida, não ao certo sei, mas isto não é difuso, e assim vou me lembrar:

Temos em essência um fogo, certa determinação.

Apaixonar-se pela vida, nela lutar, com ou sem direção.

Temos na vida, algo de importante a transparecer.

Vida em orgulho, roda sem moinho; mas a vontade é suceder.

Não importa o que aconteça, esse fogo não apaga.

Não se desmotiva um vitorioso, nem pelo traiçoeiro gume duma faca.

Os músculos de cansaço, já não desesperam meu abraço, pelo grave motivo de ser alguém.

Os olhos de rebeldia, neccesitam de isonomia para movimentar tribunal "ad quem".

Vou lutar, até praguejar sei que vou.

Mártir por ensino, não por conjuração de destino;

remar o barco que leilão não leiloou.

Alexandre Bonilha
Enviado por Alexandre Bonilha em 17/09/2010
Reeditado em 14/04/2012
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