CONSTATAÇÃO

Hoje a saudade está doendo, como a morte,

procuro a razão e e não encontro,

perambulo pelas ruas, busco o esquecimento;

Neste vagar, nada ha que me alegre,

hoje sinto o coração de luto.

Tento sorrir para mim mesma, não consigo

quedo num banco de praça e me entrego.

De olhos fechados revejo nosso passado,

choro enfim, as lágrimas do desespero.

Meu doce amado, depois de tanto tempo,

quando já sentia que a dor se afastara

quando já sorria para uma nova aurora

me pego olhando seu rosto na memória,

fiel ao seu amor, minha alma chora!

Não ha como enterrar quem ainda vive

apesar do tempo, apesar do desencanto

é na sua ausência, que repousa minha história.

Arabela Figueiró
Enviado por Arabela Figueiró em 16/09/2010
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