CONSTATAÇÃO
Hoje a saudade está doendo, como a morte,
procuro a razão e e não encontro,
perambulo pelas ruas, busco o esquecimento;
Neste vagar, nada ha que me alegre,
hoje sinto o coração de luto.
Tento sorrir para mim mesma, não consigo
quedo num banco de praça e me entrego.
De olhos fechados revejo nosso passado,
choro enfim, as lágrimas do desespero.
Meu doce amado, depois de tanto tempo,
quando já sentia que a dor se afastara
quando já sorria para uma nova aurora
me pego olhando seu rosto na memória,
fiel ao seu amor, minha alma chora!
Não ha como enterrar quem ainda vive
apesar do tempo, apesar do desencanto
é na sua ausência, que repousa minha história.