O poeta-missioneiro não descansa
Sopitado pelo cansaço;
Nos dois pés um inchaço.
Aos vinte minutos da manhã.
Sou compungido a escrever...
Como meu grande dever!
Não me importo com a mente
Pois, creio nela, e nela sou crente...
Procuro plantar a minha semente.
Posto que fosse uma mente sã...
Mas tem um, porém,
Além dos anjos dizerem amém;
É isto que quero fazer
Sentindo o santo prazer.
Também se; for tresloucada
Eu nem olho do lado.
Embora, nesta hora
Esteja alquebrado
Vou insistir em dar o recado.
Não sei o que você está pensando,
Mas, creia; são bons os meus planos.
Estou nesta vida às vezes reprimida,
Porém, quero ir para o além da vida.
Nesta escola, quero passar de ano...
Pode pensar que sou aloprado,
Conquanto, leia o recado,
Eu ainda vou-lhe fazer um fado.
E aqui deixo o meu muito obrigado.
Seja feliz meu irmão!