O poeta-missioneiro não descansa

Sopitado pelo cansaço;

Nos dois pés um inchaço.

Aos vinte minutos da manhã.

Sou compungido a escrever...

Como meu grande dever!

Não me importo com a mente

Pois, creio nela, e nela sou crente...

Procuro plantar a minha semente.

Posto que fosse uma mente sã...

Mas tem um, porém,

Além dos anjos dizerem amém;

É isto que quero fazer

Sentindo o santo prazer.

Também se; for tresloucada

Eu nem olho do lado.

Embora, nesta hora

Esteja alquebrado

Vou insistir em dar o recado.

Não sei o que você está pensando,

Mas, creia; são bons os meus planos.

Estou nesta vida às vezes reprimida,

Porém, quero ir para o além da vida.

Nesta escola, quero passar de ano...

Pode pensar que sou aloprado,

Conquanto, leia o recado,

Eu ainda vou-lhe fazer um fado.

E aqui deixo o meu muito obrigado.

Seja feliz meu irmão!

jbcampos
Enviado por jbcampos em 12/09/2010
Reeditado em 12/09/2010
Código do texto: T2492671
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