a nostaugia da solidão

Assim como a lua e o sol

Eu bebo deste veneno poluidor,

Que aspiro deste ar intrigado

E estressado de tanto odor.

Na máscara desenrolada do seu mundo

O recipiente que anela

A direção desse espaço improvisador,

Pois por dentre as entranhas do seu corpo,

Encontram-se muita indiferença diante desta

Versátil e impura dor.

Absolvo o esteio do seu sangue

Que se mantém imóvel

Diante deste monte de lixo,

Que avisto no caminho percorrido.

A nostalgia da solidão empobrece

Meu deserto pudor acolhido por si,

Depositando os seus vermes degradados

Entre suas entranhas esculpidas por mim.

O escaldo enterro do espírito

Forjado neste corpo secular,

Ferve-se com o fogo a sua alma

Enaltecida pelo secume deste poço anelar.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 11/09/2010
Reeditado em 30/10/2010
Código do texto: T2492437
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