a nostaugia da solidão
Assim como a lua e o sol
Eu bebo deste veneno poluidor,
Que aspiro deste ar intrigado
E estressado de tanto odor.
Na máscara desenrolada do seu mundo
O recipiente que anela
A direção desse espaço improvisador,
Pois por dentre as entranhas do seu corpo,
Encontram-se muita indiferença diante desta
Versátil e impura dor.
Absolvo o esteio do seu sangue
Que se mantém imóvel
Diante deste monte de lixo,
Que avisto no caminho percorrido.
A nostalgia da solidão empobrece
Meu deserto pudor acolhido por si,
Depositando os seus vermes degradados
Entre suas entranhas esculpidas por mim.
O escaldo enterro do espírito
Forjado neste corpo secular,
Ferve-se com o fogo a sua alma
Enaltecida pelo secume deste poço anelar.