A Morte do Esquipático
Não se vê pureza em instante algum
Bate a aldrava no rotundo portal;
De cuca fresca transitam bobagens
Papéis ao lago, arremessados ao frio
Periféricos e indissolúveis, na relva se vão
Contam fábulas e palram marchinhas.
Resfria o lago a cuca com mácula vazia
Quer o tempo subir no muro e dormir
Tal insatisfação que lhe toma por agora
E só na hora da morte trará o sorrisonho véu;
A coberta esvanece a (frívola) estampa
Contudo não embai os que ao seu final assistem.