PRIMEIRAS HORAS DO ONZE DE SETEMBRO (de 2010) ...
Uma década depois, continuamos a pensar que foi uma das maiores demonstrações da insensatez humana (que transforma a sociedade pós–moderna em pós–superficial)...
Quando olhamos em derredor, é possível perceber, que a disposição mental no coração do ser humano é como uma espécie de semente de erva daninha que nasce em qualquer lugar, mesmo quando não existam condições (normais) pra cultivar outras plantas ou árvores...
A diferença entre o ONZE DE SETEMBRO DE 2001 e outras datas, de Norte a Sul, Lesta a Oeste, é a proporção dos acontecimentos... Por exemplo, dirigir em alta velocidade, embriagado, atropelando alguém sem prestar socorro, e esconder o carro pra ninguém notar algum vestígio do atropelamento... Inclusive, como se o atropelamento fosse pouco, o responsável ainda subtrai algum valor (ou pertence da vítima)... ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE (como disse o Glauber Rocha) ou seria assim caminha a desumanidade (penso)...
Primeiras horas do onze de setembro, uma década depois... Entendemos que, décadas depois, ainda será lembraremos com tristeza a insensatez humana (ou desumana)... Sabendo que não haverá um limite pra evitar a incoerência...
MAS, podemos trazer à memória o que nos possa dar esperança (Lamentações 3:21). Afinal, quando se deixa a mente ociosa, além de não resolver nada, ainda será possível ampliar o vazio na alma...