PENSAR (ou não pensar): EIS A QUESTÃO (Continuação) ...
Em nosso texto anterior, observamos que a disposição mental (no coração do ser humano), o faz ter (em teoria) sensibilidade ao contexto, ao mesmo tempo em que (na prática) o faz incoerente... PORQUE o mesmo ser humano que é capaz de gestos de solidariedade; Poderá agir como a pior das criaturas...
ASSIM, a solução não é classificar as pessoas como BOAS ou MÁS... Isso tem sido feito e, resultou na situação que temos em vigência (possível de ser percebida, a cada momento, no mundo em derredor)...
Geralmente, a maioria das pessoas, faz questão de demonstrar seu descontentamento, dizendo que precisamos mudanças (muito embora não se analise a conseqüência das mudanças)... SIMPLESMENTE DIZEM QUE ASSIM NÃO DÁ, QUE É PRECISO MUDAR...
Considerando algumas coisas, posso dizer que, nem sempre uma mudança seria solução...
Lembro que, quando era criança, não faz muito tempo (três ou quatro décadas passadas), a realidade era bem diferente: Havíamos saído dos anos dourados e, estávamos nos anos de chumbo... Depois vieram os anos amarelos... A sociedade atrasada (dos anos dourados), passou a sociedade superdesenvolvida (dos dias atuais), e, o vazio no coração do ser humano, alcançou um limite inimaginável a duas décadas...
Certamente, a solução não será retroceder duas ou três décadas (se isso fosse possível)... MAS, analisar o contexto atual (pós–moderno, que chamo pós–superficial)... E, a partir da realidade, planejar e construir uma sociedade menos injusta, onde igualdade de direitos não seja apenas um discurso bonito na boca de demagogos (na caça ao voto)... ANTES, algo a ser desfrutado por cada ser humano...