QUE QUEIME A CHAMA DA VIDA!
Há tanto tempo isso perdura
Relatos existem da História antiga
E como reis de alguma coisa qualquer
De nós mesmos, de nosso Rio Profundo
Travamos a batalha imposta a nós pelas mãos do destino.
"Minhas veias! está penetrando por minhas veias e tomando controle do meu cérebro!
Está queimando os meus dias, e eu continuo a viver em tempo perdido..."
Eu sinto uma turbulência no mais profundo de mim,
É como se estivesse afundando em poeira
Sinto uma dor, vinda de cinzas vivas,
E a cada dia me perco mais na poeira.
"Há ruínas muitas das quais tento me recompor e ficar de pé
Mas chega momentos em que tenho que viver fugindo da minha vida..."
As vozes altas na minha cabeça falam sobre coisas de ontem à noite
Palavras que não consigo compreender
São como ruídos assombrosos, atordoantes,
Dos muros do castelo ameaçando desabar!
Há circunstâncias em que no mais profundo de mim sinto fortalecendo-se uma turbulência,
Parece até que vou desaparecer na poeira
Mas tenho que viver cada dia, queimando minha chama,
Pois o amanhã, sinto eu, será congelante.
''A vida é uma batalha que devemos lutar mesmo além zero,
Enquanto sangue correr nas nossas veias,
E eu sinto sangue vermelho nas minhas!!...''