INDEPENDÊNCIA SEM VIDA ...
Desde os tempos de criança escuto falar que, D. Pedro, às margens do Riacho do Ipiranga (em terras paulistas), teria dado o Grito da Independência (da exploração portuguesa), no dia 07 de setembro de 1822...
Gosto de estudar história, porque conhecemos as bases sobre as quais estaria edificada a sociedade onde estamos inseridos... Assim, foi necessário estudar a versão oficial dos fatos e analisar outras versões em vigência nas esquinas da vida...
Cá entre nós, alguns jargões são incoerentes...
Por exemplo: Independência ou Morte – Se faz necessário questionar o sentido da frase: INDEPENDÊNCIA (que independência)??? Depois que Portugal (e outras nações do Velho Mundo) saquearam nossas riquezas naturais??? Aparentemente, ficamos independentes e, eles, recolhidos ao reduto de sua insignificância (?!), ou independentes de devolver o extraído (?!)...
MORTE de alguns soldados que ficariam como heróis???
Aprendemos até mesmo a ironizar os exploradores com as histórias de português, quando na realidade nós vivemos pagando o pato (expressão popular)...
Como coisa de somenos importância, outro jargão foi (oficialmente) introduzido em nossa história: ORDEM E PROGRESSO...
Sabemos que a Inconfidência Mineira aconteceu bem antes e, de todas as frases, seu desafio continua válido: LIBERDADE AINDA QUE TARDE... Este sim, faz sentido...