CANTANDO COM A VIDA
Um barco a deriva,
Uma canção sem cantar
E num céu de brigadeiro
Muitos pássaros a voar.
Uma criança que chora
Chora sempre sem parar
Sem que eu possa fazer nada
Porque ele não está só.
Lá fora o sol escaldante,
Aqui dentro solidão
Mas um mundo de esperança
Saindo das minhas mãos
Em forma de mil sementes
Que plantarei lá no chão.
E não há de faltar água
Para vê-las germinar
Flores de todas as cores
Para o mundo ornamentar
E a vida colorida
Vai parecer mais alegre
E o mundo inteiro até pode
Se dar as mãos a cantar
E aquele barco a deriva
Seguir para alto mar
E até mesmo a criança
Desaprenda de chorar.
Nuvens pesadas no céu
Poderão se transformar
Em muita chuva ainda
Pra toda gente plantar
Sem medo de que a seca
Ponha a colheita a perder
E ninguém venha a sofrer
Pela falta de esperança.
Que a tempestade em bonança
Também possa transformar-se
E tudo que nos faltava
Venha para acrescentar,
Tornar a vida mais linda
Sem tristeza ou amargura
E nenhuma desventura
Possa nos atormentar;
Pra que as criaturas
Deste mundo de Meu Deus
Também já não tenham medo
E voltem a acreditar.
Brasília, 05/09/2010
Um barco a deriva,
Uma canção sem cantar
E num céu de brigadeiro
Muitos pássaros a voar.
Uma criança que chora
Chora sempre sem parar
Sem que eu possa fazer nada
Porque ele não está só.
Lá fora o sol escaldante,
Aqui dentro solidão
Mas um mundo de esperança
Saindo das minhas mãos
Em forma de mil sementes
Que plantarei lá no chão.
E não há de faltar água
Para vê-las germinar
Flores de todas as cores
Para o mundo ornamentar
E a vida colorida
Vai parecer mais alegre
E o mundo inteiro até pode
Se dar as mãos a cantar
E aquele barco a deriva
Seguir para alto mar
E até mesmo a criança
Desaprenda de chorar.
Nuvens pesadas no céu
Poderão se transformar
Em muita chuva ainda
Pra toda gente plantar
Sem medo de que a seca
Ponha a colheita a perder
E ninguém venha a sofrer
Pela falta de esperança.
Que a tempestade em bonança
Também possa transformar-se
E tudo que nos faltava
Venha para acrescentar,
Tornar a vida mais linda
Sem tristeza ou amargura
E nenhuma desventura
Possa nos atormentar;
Pra que as criaturas
Deste mundo de Meu Deus
Também já não tenham medo
E voltem a acreditar.
Brasília, 05/09/2010